quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

As palavras que nunca te direi...


A dor que a distancia ou a perda, provoca por vezes proporciona comportamentos inexplicados no ser humano.

Considerando o seu caracter e feitio incapacitando este de atingir a paz interior para consigo.

Vagarosamente vai-se apagando na mente imagens do passado, que com o passar do tempo nos faz perder as esperancas de que um dia os velhos tempos irao voltar.

Choramos num quarto escuro para que ninguem do mundo exterior nos possa ouvir ou ver fraquejar num momento em que tal dor que e dificil conter.

Desmanchamos por dentro falsas esperancas, para nao sermos mais perturbados por sonhos que possivelmente nunca passarao de simples sonhos...

Mas por mais que tentamos apagar, essas memorias nunca sao esquecidas, serao apenas guardadas num canto da mente onde as saudades nao as possao encontrar, possiblitando assim que o curso da vida tome o seu rumo, sem sentir aquele medo de olhar atras e manchar o rosto de lagrimas novamente...

Mas parece cada vez mais dificil esquecer o impossivel.

Simplesmente quando oico a tua voz ao telefone, o tempo parece voltar atras, apertando-me o peito e fazendo sempre a mesma pergunta "porque e que aqui nao estas, e porque e que nao te posso ter comigo?".

Volto ao estado inicial abrindo a ferida que me custara a fechar.

O meu rosto volta ao estado critico em que a felicidade mostra-se desaparecida...

Nestes momentos penso em como gostaria de voltar atras no tempo e dizer-te o quando fazes falta na minha vida e o quanto diferente a vida consegue ser sem ti... mas infelizmente entreguei-me completamente de alma e coracao a esta paixao que nunca achei precisar de dizer o que hoje me arrependo profundamente de nao ter dito e agora e tarde...

Por isso estas serao sempre as palavras que nunca te direi... e ficarao na mente como as que podia ter dito e nao disse...

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Sopro do vento...


Quando farto da vida estou, atiro tudo para trás das costas e simplesmente limito-me a ouvir-te...
Isolo-me do ruido do mundo la fora, procurando um espaco onde simplesmente poderei estar contigo sem que ninguem invada ou perturbe o nosso momento.
Pois mais uma vez aqui estou...

Angustiado pela vida, desemparado refugio-me perto de ti em busca de respostas onde as perguntas transtonam-me ainda mais e onde a calma e incontrolável.
Pois tu que percorres longas distancias, deves de certo explorar ponta a ponta deste mundo sem ter a minima nocao de quando ou como parar.
De tudo um pouco sabes tu, nao sofres por nada e es livre para ir onde quiseres e bem te apetecer, sem que ninguem te diga o que fazer e como fazer.
Odeio dizer isto mas invejo-te...
Mas ao mesmo tempo admiro-te.
Pois parece que quando me ves com uma lagrima presa no canto do olho, adivinhas logo o que me vai na alma.
Nao procuro amigos para desabafar em situacoes dolorosas como esta porque nem sempre as vozes nos dizem o que queremos ouvir.
Por isso procuro no teu silencio pensar nas minhas respostas e aliviar a mente sentindo o teu toque lentamente a atravessar o meu rosto levando os problemas consigo...
Muitos nao creditam, mas ouvindo-te consigo sentir que trazes muitas vozes gravadas no teu lencol enorme de fresca brisa, fazendo com que sinta que o mundo por um momento esta em paz comigo e permite-me chorar sem que ninguem me ouca, questione ou incomode o momento de paz que levo contigo naquele momento...
Poucos acreditao no que dizes, mas pra mim tu es o meu amigo imaginario, aquele que todos dizem ser o sopro do vento....

Cai lagrima, cai...


Cai lagrima, cai...
Mas cai lentamente, pelo meu rosto.
Cai ...
Lentamente levando contigo o que na vida me perturba, e me faz chamar por ti em horas que nao mais me consigo conter e as memorias ganham vida dentro de mim apertando-me e sufocando-me.
Desejaria nao chamar por ti muitas vezes, mas sou incapaz de o fazer.
Pois quando o sentimento de saudade se identifica como factor de dor em meu peito, sou forcado a chamar por ti tendo sido brutalmente magoado pelo tempo.
Mas quando por ti chamo entrego-me inteiramente as lembrancas, deixo-me levar por memorias antigas, fazendo-te escorrer densamente pelo meu rosto desgastado pela infelicidade da distancia e da perda.
Falo abertamente com o meu silencio interior fazendo das minhas proprias perguntas respostas e das minhas respostas consolo.
Sonho por momentos, vadiando por lugares antigamente visitados acompanhado por quem os meus olhos choram.
Para tentar afastar-me das dores que o vazio provoca.
Aproveito a luz da lua para sentir que apartir dela, do outro lado alguem contempla esta mesma lua, murmurando baixinho "Que Saudades..." e talvez derramando as mesmas lagrimas juntamente que hoje eu choro.
Cai lagrima, cai...

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Sonhos e realidade...


Na vida todo o mundo tem um sonho...
Sonho esse que vai mudando com o passar do tempo ganhando cada vez mais originalidade.
Emocoes interiores, crescentes... pensamento positivo, estranho mundo desconhecido, onde tudo que nao parecer ser verdade e, e onde o impossivel parece nao ter limites.
Mas por vezes esquecemo-nos que os sonhos porem podem parecer bem reais mesmo nao correspondendo a horrivel realidade a que a vida nos e posta.
Passamos a acreditar por momentos que tudo o que e representado num sonho, pode ganhar vida e virar realidade quando falamos em amor verdadeiro.
Sempre chamamos o grande amor da nossa vida "anjo", mas sem nunca nos perguntar-mos ou pararmos para pensar o porque e que, um ser tao simples que de repente apareceu em nossa vida, podera ser comparado a tal importante ser invulgar que acreditamos so existir no paraiso...
Porque...?
Como e que nos conseguimos deixar levar por tal sentimento, ao qual damos o nome de "amor".
Virtualizando a realidade e obrigando a boca a falar sem pensar num possivel "depois" e descontrolando-nos de uma situacao ao qual nos parece ja ter lidado... mas, no momento, desconhecemos todas as suas facetas.
Nesse momento, iludidos pela traicoeira neblina de sonhos, esquecemo-nos dos factores mais importantes da vida.
A vida so nos oferece uma unica tentativa para cada momento que vivemos, temos uma unica chance de darmos tudo que temos, para diferenciar o mundo, da a sua realidade com a qual nos defrontamos dia apos dia...
Parar de ter grandes ilusoes dos sonhos de crianca e comecar a pensar em grandes feitos e nao em simples possiblidades...
E por isso que aprendemos com a propria vida a diferenca entre os sonhos e a realidade...